Ester Tavares
Ao se propor a mostra a vida pessoal de uma figura artística que está envolta de mistérios sobre sua queda, a cinebiografia "Elvis" vai acompanhar a ascensão e o declínio do denominado Rei do Rock e sua relação com seu agente, o Coronel Parker, um homem de passado misterioso e intenções que nem sempre estão de acordo com o bem-estar de seu cliente.
Embora esta que vós escreve não possua nenhuma ligação afetiva com a figura do Elvis, este filme foi capaz de despertar o desejo de ouvir mais sobre o mesmo, sentimento que é mostrado não apenas com as músicas que marcaram a sua carreira, como também pela interpretação de Austin Butler que conseguiu absorver a personalidade do Elvis, trazendo a sensação de que ele ainda estava vivo, ou mesmo que esse filme já havia sido gravado na época em que o mesmo ainda estava entre os que caminham sobre a Terra.
Esse filme foi indicado ao Oscar de 2023 nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator e ainda Melhor Figurino, entretanto, não levou nenhuma estatueta para casa naquela noite, apesar de ser uma obra muito elogiada pela crítica.
Algo que vale destacar sobre este filme é a maneira como ele traz a tona assuntos poucos conhecidos sobre a fama e a vida de Elvis Presley, como a sua ligação com a comunidade negra e as lutas que ele veio a enfrentar por possuir tal ligação na época em que viveu, mas ao mesmo tempo, sem fazer com que o mesmo aparente ser algum tipo de "salvador" da cultura afroamericana.
Está é uma obra para honrar a vida e a carreira de Elvis, não só de maneira saudosa para aqueles que já conhecem o artista, como também para apresentá-lo a uma nova geração, para que sua memória não seja apagada pelas areias do tempo.
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