“Diários de um Vampiro” é uma série de televisão americana que teve sua estreia em 2009 e é inspirada nos livros de L.J Smith. A história acompanha a jovem Elena Gilbert, que se envolve em um triângulo amoroso com dois irmãos vampiros, Stefan e Damon Salvatore, em uma pequena cidade chamada Mystic Falls. Ao longo da série são abordados temas como amor, sacrifício, amizade e perdão misturados com o foco principal da série, o mundo sobrenatural, incluindo vampiros, bruxas, lobisomens e outros seres sobrenaturais. A série contém oito temporadas, dando vida a este universo com uma variedade de personagens e subtramas. A série combina de forma eficaz o drama adolescente com o universo sobrenatural.
“Diários de um Vampiro” atrai o público ao apresentar personagens capazes de se desenvolver diante dos conflitos, o que reflete em uma ótima mensagem e em ensinamentos para o público, principalmente adolescentes. Ainda sim, desenvolvendo tramas que mesmo algumas sendo consideradas clichês, conseguem manter o espectador interessado.
É possível entender a mensagem que a série passa com facilidade, através de uma metáfora das lutas internas que muitos enfrentam ao crescer. Os vampiros lidam com questões semelhantes que os adolescentes passam, como identidade, pertencimento, amor e perda. A imortalidade nos faz refletir sobre o desejo de escapar da mortalidade e do sofrimento, como se fosse a solução para alguns problemas, podendo questionar o preço a ser pago por essa fuga.
A série também aborda questões mais sombrias, como a busca por redenção e a essência do mal. Damon, por exemplo, é um personagem que está sempre batalhando contra sua natureza vampírica e procura se redimir por suas ações passadas, o que pode ser interpretado como uma reflexão sobre a habilidade humana de transformação e aceitação de si mesmo.
As oito temporadas também conseguem encantar o espectador através da sua trilha sonora, recheada de músicas maravilhosas que se encaixam perfeitamente com as cenas.
Muitas músicas têm relação com os personagens e os conflitos que estão enfrentando e dentro dela, podemos mergulhar na nostalgia das músicas dos anos 2000, além de incluir o jazz dos anos 40 e 50.
A fotografia e a cenografia trazem uma identidade única para “Diários de um Vampiro”, as cores utilizadas são essenciais para criar a atmosfera sombria e envolvente da série. Sendo recheada de sombras, tons mais escuros e uma iluminação suave.
Por fim, como toda obra audiovisual, “Diários de um Vampiro” também tem seus altos e baixos, como ter constantes ressurreições, trazendo de volta temas que já poderiam se concluir. Assim como, as duas últimas temporadas da série que não foram capazes de agradar os fãs, depois da saída da atriz principal, Nina Dobrev, onde aconteceu a adição de personagens sobrenaturais que não puderam ser bem desenvolvidos e trouxe subtemas entediantes e desgastantes.
Porém, mesmo assim, não deixa de ser uma obra que marcou uma geração e se estabeleceu como um ícone do gênero sobrenatural, garantindo seu lugar na cultura pop. “Diários de um Vampiro continua sendo uma ótima recomendação, mesmo com as suas imperfeições.
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