Protagonismo feminino, protagonismo negro, luta de classes e isolamento social horizontal, são somente alguns temas que a série Expresso do Amanhã retrata. Em um ano pandêmico, a Netflix apostou em uma série que pautou problemas climáticos, soluções tecnológicas e catástrofe mundial. Um típico padrão para as tramas da ficção científica.
O planeta terra foi congelado, após cientistas tentarem reverter o crescimento da temperatura. Aqui nasce o cenário da série, um mundo cinza, preso e em movimento constante a bordo do trem Snowpiercer, 1100 vagões que percorre a terra com os sobreviventes. Assim como o nome revela, o expresso do amanhã, brinca com o fator tempo e faz com que seus telespectadores fixem sua atenção nos conflitos internos dessa sociedade móvel.
A trama brinca com o caus e coloca em pauta o protagonismo do homem negro e de uma mulher branca, um contexto social refletido em classes dos vagões. Com apenas 10 episódios, a primeira temporada já deixou um gostinho de quero mais. Cada episódio, é narrado sob o ângulo de um personagem diferente, uma narrativa complexa e dividida intercalada com as sub histórias de cada personagem. Para se deixar brincar com o tempo, o expresso do amanhã é uma boa opção para viajar numa bela trama da ficção.
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