terça-feira, 10 de novembro de 2020

Marsha

 


A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson

Walber Gomes

Na madrugada de 28 de junho de 1969, um grupo de policiais de Nova York fez uma rotineira e violenta batida no bar Stonewall Inn. O local, frequentado por gays, lésbicas, trans, drag queens e outras figuras marginalizadas na época, era alvo frequente de hostilização e de abusos policiais.

Porém daquela vez, revoltados, os frequentadores jogaram copos e se recusaram a serem presos. A resistência e a revolta se alastrou pelo bairro do Greenwich Village, com LGBTs lutando contra os policiais, virando carros e tirando abruptamente do armário a violência e o desprezo dirigido pela sociedade para essas pessoas, assim ressignificando  por meio do grito do orgulho gay.

Nessa data é considerada o pontapé inicial do movimento LGBT contemporâneo.

Neste dia, Marsha P. Johnson estava na linha de frente ao lado de outras drag queens no Stonewall Inn, Marsha era negra, drag queen, prostituta, modelo de Andy Warhol e, acima de tudo, tornou-se uma figura fundamental e catalisadora nos primeiros anos das lutas dos LGBTs por direitos nos Estados Unidos.

O legado e a trajetória dela é contada no documentário A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson disponível no Netflix, o filme acompanha a luta de Victoria Cruz para reabrir o caso e pedir justiça para Marsha.

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