terça-feira, 1 de dezembro de 2020

alienista

 


Letícia Dantas de Lima

O drama e suspense psicológico The Alienist, se passa no ano de 1896, na grande cidade de Nova York. Produzida e veiculada pela TNT norte-americana, posteriormente comprada pela Netflix, a série mistura ficção e realidade. Além da busca incansável pelo assassino em série, o autor propõe diversas reflexões ao longo da trama.

Um dos exemplos que podemos destacar é a luta das mulheres por direitos iguais, através da personagem Sara. O autor construiu uma mulher forte, além da sua época, sendo a primeira mulher a trabalhar para a polícia, e mostrou todo o machismo enfrentado por ela, até pelos próprios amigos. Outros assuntos como a prostituição infantil como meio de sobrevivência e o preconceito sobre o uso da medicina psiquiátrica, tanto em investigações policiais como em tratamentos pessoais, foram explorados em cada detalhe.

E é dentro de todos esses detalhes, dos personagens e da época, que o autor lança os principais questionamentos da série: o que move o ser humano? O que cada um é capaz de fazer para sobreviver ou conquistar o que tanto deseja? E baseado na análise que nós fazemos dos personagens, o autor lança estes questionamentos para nós mesmos.

O drama e suspense psicológico The Alienist, se passa no ano de 1896, na grande cidade de Nova York. Produzida e veiculada pela TNT norte-americana, posteriormente comprada pela Netflix, a série mistura ficção e realidade. Além do obscuro mistério por trás dos assassinatos, o autor propõe diversas reflexões ao longo da trama.

Primeiro, vamos explorar mais um pouco a série. Como personagem principal temos o Dr. Laszlo, um alienista (conhecido por nós como psiquiatra), que possui uma deficiência no braço e muito mistério por trás disso. Junto dele, seus dois ajudantes: Jonh, repórter ilustrador, que sonha em encontrar uma mulher para

se casar e apaixonado por Sara, e a própria Sara, secretária do comissário de polícia, uma mulher marcante, que busca igualdade numa sociedade machista. Juntos, eles tentam desvendar os mistérios para capturar um assassino em série, que vêm mutilando meninos prostitutos e deixando-os em locais estratégicos.

Como já mencionado, o autor propõe diversas reflexões ao longo da série, que de certa forma são bem atuais. Uma delas é a presença da corrupção na polícia, interferindo sempre nas investigações da equipe. Outro ponto, é a luta das mulheres por direitos e oportunidades iguais, expressado fortemente através da personagem Sara, mostrando o machismo enfrentado diariamente por ela e suas conquistas.

Cada personagem trás consigo algum detalhe que nos chama atenção: em Dr. Larzlo é a deficiência do braço, em Jonh é o desejo intenso de se casar, em Sara é a influência do pai e no assassino em série é o seu modo de “operar". Dentro de todos esses detalhes, dos personagens e da época, o autor lança os principais questionamentos da série: o que move o ser humano? O que cada um é capaz de fazer para sobreviver ou conquistar o que tanto deseja? E baseado na análise que nós fazemos dos personagens, o autor lança estes questionamentos para nós mesmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário