quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Resurrection


MARCELO F. DO NASCIMENTO

Vida e morte, esse é sem dúvidas o maior dilema que vive a humanidade desde o início de sua existência. Perder um ente querido e ter que se conformar com o fato de nunca mais poder vê-lo, estar em sua presença, abraçá-lo.

A série Resurrection mexeu com a imaginação dos telespectadores quando trouxe essa temática à telinha, pois não só retratou a polêmica, como também trouxe um mix envolvendo religião, sobrenatural e ocultismo.

Todos lamentamos a perda de nossos entes queridos e não gostaríamos que esses fossem tirados de nossas vidas, embora isso seja uma consequência natural da evolução. Mas quando vislumbramos a possibilidade desses serem novamente recolocados em nosso meio, não reconhecemos essa possibilidade com muita naturalidade, isso foi o que se pôde observar na série Resurrection.

O ressurgimento dos falecidos da pequena cidade de Arcádia, suscitou uma mistura de espanto, desconfiança e medo.

Um ponto positivo é a discussão que o tema gera. E se todas as pessoas voltassem à vida, o que faríamos? Será que seriam as mesmas pessoas que foram antes e mereceriam viver tanto quanto os que nunca morreram?

É impossível acompanhar a série Resurrection e não refletir acerca de questões como essa e se espantar ou até mesmo se emocionar com atitudes brutais vindas de alguns personagens que podem ir de encontro aos ideais e a própria moral do espectador.

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