terça-feira, 24 de novembro de 2020

REVENGE

 


REVENGE

Gilvanise Lourenço de Oliveira


Em setembro de 2011, pela emissora ABC, Mike Kelley presenteia os amantes de séries com um drama instigante pautado na ideia de vingança, cujo argumento inicial é claramente baseado na obra “O Conde de Monte Cristo”, romance de aventura francês publicado por Alexandre Dumas, em 1844, e o enredo entrelaça os principais temas das produções artísticas, sejam da literatura, do teatro, da televisão ou do cinema, tais como: amor, guerra, suspense, intrigas, conflitos e vingança.

Uma criança induzida a acreditar que seu pai era um perigoso assassino, ao vê-lo ser responsabilizado por um ataque terrorista de grandes proporções, tem sua infância destruída e, ao longo dos anos alimenta o desejo de vingança. Quando sai do reformatório, onde passou a maior parte da adolescência, Amanda/Emily (Emily VanCamp) descobre que seu pai, David Clarke (James Tupper), foi vítima de um meticuloso jogo de traições e, com o apoio do especialista em informática Nolan Ross (Gabriel Mann), articula um plano de vingança contra seus inimigos, dentre eles a família Grayson, formada por Conrad (Henry Czerny) e Victoria (Madeleine Stowe).

O suspense da trama e o interesse em descobrir qual será o próximo passo de Emily Torne, prende a atenção e, frente ao sucesso de público, conduz a uma sequencia de 4 temporadas que, sob o olhar crítico de alguns, caberiam perfeitamente em apenas 2 delas uma vez que, apesar de sempre surgirem fatos novos que movimentam os episódios, Revenge se tornou cansativa e entediante e, mesmo pautada em um tema de grande sucesso entre as narrativas audiovisuais e o público, não conseguiu preservar o brilhantismo dos primeiros episódios.


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