sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Alice no País das Maravilhas


layla thauanna

O filme “Alice no País das Maravilhas” de 2010, foi uma adaptação do livro de Lewis Carroll de 1865, dirigido por Tim Burton, conhecido por muitos trabalhos “fantasiosos” e “sombrios” como “A Noiva Cadáver” e “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Dirigiu a história de Alice, que se passa após a os acontecimentos do primeiro livro e filme, se tratando de uma animação produzida por Walt Disney, já nos seus 19 anos e está prestes a ser pedida em casamento pelo seu pretendente, mas após um conflito de interesses, Alice se depara com um coelho que lhe leva diretamente para o País das Maravilhas, onde ela apenas tem memórias de sonhos da infância. 

O longa conta com diversos atores bem-conceituados de Hollywood, como Mia Wasikowska (Alice), Johnny Depp (Chapeleiro) e Helena Bonham (Rainha Vermelha). 

Alguns críticos questionaram a atuação, principalmente de Johnny em relação ao exagero, mas ao se tratar de uma obra extremamente fantasiosa e tendo como base a animação lançada em 1951 por Walt Disney, acredito que os exageros foi um dos grandes destaques nessa produção, enquanto Mia (Alice), fez seu papel de jovem, com uma atuação tranquila, talvez até demais para uma pessoa que acabou de cair em outro mundo através de um buraco por estar perseguindo um coelho branco. 

A obra conta com uma trilha sonora extremamente marcante até mesmo para quem não o assistiu. Possui uma filmografia magnífica e bons efeitos especiais, apesar do ponto positivo, o filme se perde um pouco ao seu foco muito grande nesse quesito, deixando o aprofundamento dos personagens meio de lado. 

Particularmente o que me encanta no filme depois de adulta, já que se trata de uma obra com público infantil, é a complexidade que existe por traz de sua história mirabolante, com altas analogias feitas através de cada personagem e vários questionamentos psicológicos. Tanto que até hoje para os apreciadores da obra, são lembradas muitas frases marcantes. 

O filme não deixou de ser um grande clássico e aclamado pelo público, apesar dos pontos negativos, mas Burton perdeu a oportunidade de trabalhar melhor uma das histórias mais complexas e incríveis da literatura infantil, deixando o filme com uma história raso e personagens sem aprofundamento, conhecido muito mais pela sua estética e excentricidade.

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