domingo, 19 de janeiro de 2025

Alien: Romulus

 Vinicius Augusto Toscano de Moura

 

Alien: Romulus”,  de Fede Álvarez, é mais um novo projeto da nova franquia Alien que tenta trazer os clímax de medos de uma das criaturas mais famosas do cinema, o filme se passa entre “Alien” (1979) e entre “Aliens: O Resgate” (1986) . O filme segue Rain Carradine (Cailee Spaeny) e um grupo de jovens que invadem uma estação espacial abandonada na busca de recursos para poderem fazer uma longa viagem pelo cosmos, porém ao entrarem na nave, a aventura se revela cheia de horrores não esperados.

Com passagens do Diretor em filmes como “A Morte do Demônio” (2013) e “O Homem nas Trevas” (2016) em mente, o diretor imprime sua assinatura com terror angustiante e ação memorável. Minuciosamente se notam aos efeitos práticos e atuais que criam criaturas e cenas na atmosfera dos primeiros “Alien”.

As atuações são exemplares, com Spaeny representando em sua heroína indecisa e Jonsson como o androide Andy. A relação entre Rain e Andy aproximam ao ponto dramático de emoção ao ceder temas de humanidade e tecnologia entre os personagens.

No geral, o filme em sua essência corre o risco de homenagear demais e trazendo apenas mais do mesmo. “Alien: Romulus” segue só rebuscando fórmula, sem estrear a mitologia de sua franquia com uma originalidade alguma. Talvez a única coisa original no filme seja a cena final que trás uma criatura completamente nova e desfigurada. No entanto, o produto ainda consegue tornar a expectativa de medos e adrenalina em um público que se ansiosamente procura nostalgia.

Existe também outro erro perceptível no filme para quem conhece a obra de filmes anteriores, tanto a nave principal onde se passa o filme como também o androide Ash haviam sido destruídos no primeiro filme da franquia, mas o roteiro do filme simplesmente decidiu que isso não aconteceu, um erro de continuidade bem nítido para os fãs da obra.

No geral, "Alien: Romulus" oferece uma experiência cinematográfica envolvente, com atmosfera densa e sequências bem conduzidas de terror e ação. Contudo, o erro de continuidade e a falta de inovação podem impedir que alcance o status dos filmes mais icônicos da franquia. Para os fãs em busca de nostalgia e adrenalina, ainda é uma jornada interessante, mas para os que esperavam um salto criativo, pode ser um tanto decepcionante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário