Thiago Lobato
Atualmente
vivenciamos a era digital. Com os avanços da tecnologia as entidades - públicas
e privadas - tendem a acompanhar essas evoluções.
Partindo desse
pensamento, passamos a cada vez mais buscarmos experiências novas. Queremos
sensações não sentidas antes, prazeres. A busca é quase incessante e Mark Mylod
(diretor do filme O Menu) sabe
bem disso. Na sua direção, pois no filme
suspense, terror e comédia ácida.
Dois jovens junto
a um grupo entram em um barco a caminho de uma ilha remota para vivenciarem uma
experiência gastronômica. Na ilha se encontra o restaurante conceitual e
disruptivo do chefe Slowik. O menu conta com pratos únicos e especiais, alguns
dos ingredientes usados são sonhos, segredos, ódio e vingança.
O filme além de
fazer críticas sociais a nossa sociedade hipócrita, apresenta como empresas, especificamente
restaurantes, podem enriquecer os cardápios de suas casas. Eu já estou cansado
de estabelecimentos oferecendo mais do mesmo. Mas apenas um bom cardápio não
enche casa, precisa conhecer o cliente, se possível os segredos dele,
fidelizá-los e o principal, oferecer experiências jamais vividas em outros
restaurantes. Afinal, é pelas sensações, desejos e prazeres que estamos
vivendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário