sexta-feira, 28 de novembro de 2025

A Origem do Mal


João Tobias Ribeiro de Lima


Um grupo de seis pessoas, há 45 mil anos, chega a uma ilha desconhecida em busca de abrigo, comida e sobrevivência, e se deparam com criaturas desconhecidas e muita escuridão, lidando até com certas traições ao longo do caminho. Com isso, eles tentam se manter unidos (ou não), e explorar sem ter nenhuma ideia do que vão encontrar.

“A Origem do Medo” é um filme lançado em 2022 e dirigido por Andrew Cumming, em sua estreia em longas-metragens, com uma ambientação bastante escura e misteriosa, mantendo um ar de terror e thriller ao longo de todo o filme. A língua falada na obra é completamente inventada, o que achei bastante interessante, além das roupas de pele e alguns equipamentos, como a lança, que deixam o longa com um tom realista. 

Porém, mesmo sendo um filme de quase uma hora e meia apenas, acabam deixando o filme maçante e arrastado em algumas partes, ao mesmo tempo em que outras partes ficam corridas até demais, sem um aprofundamento, sem ter um tempo para digerir ou de os próprios personagens sentirem o que acabara de acontecer. Além disso, a personagem Ave é pouquíssimo explorada durante todo o longa, tendo escassas falas e sendo reduzida apenas a grávida da história, que está sempre assustada.

A obra tem uma ótima ambientação, e estende muito bem as cenas de terror e suspense na floresta, prendendo quem assiste a ver o que vai acontecer em seguida, se a criatura irá se revelar, se tal personagem está vivo, e a escuridão casa perfeitamente com isso.

O final do filme me agradou bastante, com duas grandes revelações que, mesmo que uma delas seja meio óbvia, deixa o público boquiaberto, e acaba por ser uma grande finalização.

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